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segunda-feira, 9 de setembro de 2013

História da Construtora Cyrela


A Cyrela Brazil Realty é uma incorporadora com 50 anos de história. Mais de 200 mil famílias optaram por morar, ou investir, em empreendimentos realizados pela companhia que preza pelo alto padrão de engenharia, solidez financeira e credibilidade.  A Cyrela já construiu mais de 1,5 milhão de metros quadrados. É o equivalente a 15.000 apartamentos de 100 metros quadrados. Sua marca registrada são os imóveis residenciais de alto padrão, principalmente em bairros de classe média alta da cidade de São Paulo. A Cyrela também constrói imóveis destinados a investidores, como flats e pequenos conjuntos comerciais. Por seus valores, realizações e trajetória inovadora, a Cyrela construiu um nome respeitado e tornou-se sinônimo de qualidade com 181 canteiros de obras em andamento em todo o país. Atualmente, emprega mais de 10.300 colaboradores diretos e investe constantemente em pessoas por meio da sua Universidade Corporativa e programas de responsabilidade social. Uma empresa que valoriza os bairros onde atua por meio de melhorias urbanas, cuida do meio-ambiente ao praticar ações sustentáveis em seus empreendimentos e que, acima de tudo, melhora a vida das pessoas.
A história
Nascido na cidade de Alepo, na Síria, numa família de origem judaica, Elie Horn veio para o Brasil com apenas 11 anos, na década de 50. Começou a trabalhar no mercado imobiliário aos 17 anos. Ajudava um de seus irmãos mais velhos, Joe, na compra de terrenos para incorporação. Não parou mais. Foi se tornando conhecido e forte dentro da empresa do irmão. Depois de alguns anos quis a sociedade no negócio. Joe não concordou e Horn acabou se afastando. Depois de quatro meses, foi procurado pelo irmão. De subordinado que era, virou sócio da Cyrel - o nome da empresa na época. Continuou trabalhando com o irmão por mais 20 anos. Depois, houve um novo descompasso. O ritmo de Horn já não era mais acompanhado pelo do irmão. Em 1978, ele resolveu seguir seu próprio caminho, desta vez em definitivo. Foi quando surgiu o nome Cyrela.
Até o início da década de 80, a empresa dedicava-se exclusivamente à incorporação residencial e de salas comerciais, enquanto a construção e venda dos projetos era terceirizada. Em 1981, com o objetivo de prestar serviços mais personalizados e melhores aos clientes exigentes e sofisticados, foram criadas as subsidiárias Cyrela Construtora e Seller Consultoria Imobiliária e Representações, empresas que passaram a ser responsáveis pela construção e venda, respectivamente, de seus imóveis.
A partir de 1993, depois da crise gerada pelo Plano Collor, a Cyrela começou a diversificar suas atividades. Apostou principalmente em shopping centers. Em 1994, lançou um centro de negócios exclusivo para o setor têxtil - o Centro Têxtil Internacional, na Vila Leopoldina, Zona Oeste de São Paulo.
Nasce a Cyrela Brazil Realty
Inversiones y Representaciones S.A., Irsa. A Irsa é um dos maiores grupos de investimentos imobiliários argentinos e George Soros é seu principal acionista individual, com 27% das ações. O presidente da Irsa, Eduardo Elsztain, e seus executivos pesquisaram o mercado imobiliário brasileiro por mais de um ano até chegar ao nome de Elie Horn.
Segundo Elsztain, contaram pontos a favor de Horn sua tradição no mercado e a sua disposição em manter-se atualizado em relação às novas tendências internacionais. Também pesou o seu envolvimento crescente em empreendimentos comerciais, como a construção de shopping centers. Da união da Cyrela com a Irsa surgiu a Brazil Realty. Trata-se da única empresa do mercado imobiliário brasileiro com ações negociadas no Brasil e no exterior.
A empresa foi uma das primeiras a desenvolver fundos de investimento imobiliário no Brasil. Em 2002, durante a crise econômica argentina, o senhor Horn adquiriu a participação detida pela Realty, que passou a se dedicar, também, à incorporação residencial de alto padrão. A empresa soube aproveitar o bom momento que o mercado imobiliário tem vivenciado nos últimos anos. Em 2005, quando a CYRELA abriu seu capital na Bolsa de Valores, a incorporadora estava presente em duas cidades brasileiras, atuando basicamente em São Paulo, e detinha 74% das atividades de construções in-house. Com a expansão geográfica da empresa, ela rapidamente passou a atuar sete estados brasileiros.
Além disso, a partir de 2006 a estratégia operacional da empresa começou a buscar uma diversificação por região e segmento de renda, passando também a operar nos segmentos econômico e supereconômico, através da subsidiária LIVING, que se tornou uma empresa independente em 2009, devido à sua importância estratégica para a CYRELA. Antes disso, a empresa focava sua atividade nos segmentos de renda média alta e luxo, oferecendo um histórico irrepreensível de entregas de imóveis de alto padrão. Em 2007 a empresa criou a CYRELA COMMERCIAL PROPERTIES (CCP), que assumiu os negócios relativos a imóveis corporativos, centros de logística e shopping centers. Desde então, a empresa só colecionou bons resultados. Quintuplicou o número de lançamentos e assistiu seu faturamento disparar. Para 2011 e 2012, a expectativa é de atingir, pelo menos, 70% dos lançamentos em obras próprias, priorizando um modelo de crescimento orgânico, resultado do pleno conhecimento e da consolidação da marca e da operação nos mercados em que atua.
Atualmente a empresa investe constantemente em pessoas por meio da sua Universidade Corporativa e programas de responsabilidade social. Uma empresa que faz questão de valorizar os bairros onde atua por meio de melhorias urbanas e cuida do meio-ambiente, faz economia de materiais, pratica gestão de resíduos em suas obras e ajuda a comunidade através de diversos projetos sociais. Uma empresa que faz questão de valorizar a vida das pessoas. Por todas as suas realizações e história inovadora, a CYRELA literalmente construiu um nome respeitado e se tornou sinônimo de qualidade e solidez.
Elie Horn, o gênio por trás da Cyrela
Você já ouviu falar em Elie Horn? Mesmo que você acompanhe o noticiário de economia e as colunas sociais dos jornais, é grande a probabilidade de que a resposta seja não. Mas não é porque ele seja desimportante, até por que qualquer movimento que faça costuma atrair a atenção da mídia. O Dono de uma das maiores incorporadoras e construtoras brasileira não gosta de fazer nada muito diferente do roteiro casa-trabalho-casa. A única exceção são as visitas à sinagoga, feitas religiosamente todas as sextas e sábados. Eventos? Esqueça. Ele não vai a nenhum. Fotos e entrevistas? Nem pensar. É uma verdadeira aversão a aparições públicas. 
Advogado formado pela Universidade Mackenzie, de São Paulo, Horn, 69 anos, é casado e tem três filhos. Tira 15 dias de férias duas vezes por ano, sua única concessão na atribulada agenda. Esse é o mundo fechado de Elie Horn, o bilionário da construção civil com uma fortuna pessoal de US$ 2.1 bilhões, que o levou a figurar na lista dos homens mais ricos e poderosos das Américas. No caso de Horn, poderoso e misterioso. O que se sabe dele é o que poucos amigos contam. E, mesmo os amigos, sabem muito pouco sobre ele.
Com mais de 30 anos de experiência no setor, Elie Horn, segundo seus pares, conseguiu se destacar pelo seu espírito inovador num mercado altamente competitivo como o de imóveis. Ele notou, por exemplo, a tendência de os fabricantes de roupas abrirem pontos para venda direta ao consumidor. Lançou um dos primeiros outlets do país, o Shopping D, na Zona Norte de São Paulo. Ele é um aplicado copiador. Quando viaja, mesmo em férias, aproveita para observar as últimas tendências internacionais.
Durante a semana, trabalha de 15 a 17 horas por dia. Muitas vezes, repete a dose aos domingos. "É uma maquininha capaz de acordar às 4 horas da manhã para trabalhar", diz um construtor que o conhece há muitos anos. Dentro das empresas que comanda, Horn é visto como um chefe centralizador. Gosta de dar a palavra final em tudo. Até os projetos de decoração dos edifícios que constrói têm que passar por ele. Horn exige que toda a equipe acompanhe o seu frenético ritmo de trabalho. "Costumo dizer que a gente entra aqui como uma uva Itália e sai como uma uva passa", diz um de seus funcionários na Cyrela.
Na hora de fechar os negócios, Horn é tido como durão. "Não é fácil negociar com ele. O Elie defende seu ponto de vista de uma maneira rigorosa e persistente, sempre fazendo o mínimo de concessões", diz o diretor de uma empresa da área imobiliária que já fez trabalhos com Horn. "Ele procura sempre as alternativas que lhe permitam estar à frente dos negócios", afirma outro colega. O carisma de Horn e a participação nos resultados da empresa que ele oferece aos executivos de sua equipe acabam por conquistar a sua dedicação. "Alguns até reclamam, mas acabam vestindo a camisa e se motivam com os bons resultados", diz um diretor de uma das empresas. "A baixa rotatividade de funcionários é a prova de que eles gostam de jogar em time que está ganhando. Mesmo que o jogo seja duro."
Tanta exigência tem hora certa para acabar. Rigorosamente, entre as 17 horas das sextas-feiras e o final da tarde de sábado, todo mundo pára. Até as máquinas das obras. Horn faz questão de respeitar o Shabbat, o dia do descanso semanal para os judeus. Ele aproveita o sábado para pôr a leitura em ordem. Pode passar sete ou oito horas lendo livros de filosofia, muitos deles em inglês. A espiritualidade também é um ponto forte de sua personalidade. É comum ele citar passagens da Bíblia no meio de uma reunião importante de negócios.
Apesar de toda a sua preocupação em ganhar dinheiro, ele não gosta de ostentar. Muito do dinheiro que Horn ganha se destina à filantropia. Não divulga quanto doa nem a quem, mas tem preferência por entidades que cuidam de crianças carentes. Viaja pouco a lazer, segundo pessoas que o conhecem há muito tempo, Horn e sua família só viaja em classe econômica. Ser comedido na hora de gastar dinheiro talvez o ajude também nos negócios.
As marcas mais valiosas do Brasil.
A Cyrela está entre as 50 marcas brasileiras mais valiosas, segundo ranking das Marcas Mais Valiosas do Brasil da Revista Dinheiro. O valor da marca foi calculado em US$ 183 milhões (R$ 587 milhões) o que garantiu a 48ª posição para a empresa.
O ranking das marcas brasileiras mais fortes e mais valiosas é realizado pela BrandAnalytics em conjunto com a revista DINHEIRO, pelo grupo WPP e utiliza a base das pesquisas de mercado da Millward Brown, chamada de BrandZ
A marca no mundo
A CYRELA BRAZIL REALTY, uma das melhores empresas do mercado imobiliário brasileiro na incorporação de empreendimentos residenciais, é também uma das mais diversificadas em termos de oferta de produtos para diferentes rendas e regiões geográficas, contando atualmente com mais de 200 canteiros de obras em andamento localizados em 67 cidades e 16 diferentes estados do país. Os lançamentos da empresa em 2010 somaram R$ 7.6 bilhões e as vendas contratadas totalizaram R$ 6.2 bilhões. A empresa opera também em Buenos Aires na Argentina e Montevidéu no Uruguai. Desde sua fundação a CYRELA já entregou mais de 45 mil para mais de 111 mil clientes.
Você sabia?
A CYRELA tem muito dos hábitos pessoais de Horn. Os corretores não fecham nenhum negócio das 5 da tarde de sexta-feira até o pôr-do-sol do sábado. Nesse horário, o período em que dura o sábado sagrado judaico, todos os funcionários da empresa são orientados a deixar o trabalho - mesmo que um grande negócio esteja para ser fechado.
As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Isto é Dinheiro, Exame e Época Negócios), sites especializados em Marketing e Branding (Mundo do Marketing, mundodasmarcas), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers).
Alterações textuais (Josué Moraes).

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